MANACÁ, PLANTA MEDICINAL
Brumfelsia hopeana
Formas de consumoBrumfelsia hopeana
Descrição : Planta da família das Lolanaceas, também conhecida como mercúrio-vegetal, jeratacá, jeratacaca, cangambá, caá-gamba, eratataca, managá.
O Manacá é uma árvore de pequeno porte, raiz lenhosa, cresce até 8 m de altura, tem folhas ovais e flores em geral solitárias. O cálice é tubuloso, campanulado. Os ramos têm medula amarela. Folhas completas, oval alongadas, opostas. O fruto é uma cápsula semilenhosa com inúmeras sementes. É cultivada como ornamental, por seu perfume e beleza de suas flores; Há 2 outras espécies de Brunfélsia, a chiricaspi e a grandiflora que são usadas pelos índios da Colômbia e Equador como alucinógenas.História: É usado pela população indígena e ribeirinha dessas regiões há centenas de anos. Seu nome - tupi - faz alusão a uma jovem de rara beleza, Manacán. Seu uso tanto é medicinal quanto mágico. O decocto dessa planta faz parte do Chá Ayahuasca, usado per xamãs e curandeiros; Foi muito usado no tratamento das DST, recebendo per isso o nome de mercúrio-vegetal- inicialmente, o tratamento das doenças venéreas era feito à base de mercúrio.
Parte utilizada: folhas.
Indicações : Reumatismos e artrites, afecções inflamatórias, dores; tônico e depurativo do sistema linfático, adenites; cólicas menstruais, câimbras; febres, gripes e resfriados; doenças venéreas.
Propriedades medicinais: purgativo, diurético, emenagogo, antivenéreo, enti-sifílico e antirreumático.
Os princípios ativos do Manacá foram descobertos em 1996; Tradicionalmente, a parte da planta utilizada pelos índios da Amazônia e herbalistas do mundo inteiro sempre foi - a raiz que contém entre seus princípios ativos 2 alcaloides, a manacaina e manacina que se acredita serem as responsáveis pela estimulação do sistema linfático.
Efeitos colaterais: Aumento do número de evacuações ou diarreia pastosa em intestinos com tendência. Quadro de sensibilização a salicilatos. Alterações na coagulação sanguínea.
Superdosagem: Salivação excessiva, vertigem, anestesia geral, paralisia parcial da face, edema da língua e visão embaçada pode ocorrer no uso de doses acima das indicadas. Caso ocorra, além das medidas usuais para intoxicação, tratamento sintomático e monitoramento de funções deverá ser instituído.
Decocção: para preparar a decocção, coloque as folhas em uma vasilha e acrescente água fria. Em seguida, leve ao fogo por um período de, no máximo, 10 minutos. Retire do fogo e, em seguida, tampe a mistura. Deixe por alguns minutos e em seguida coe, consumindo conforme orientação médica.
Infusão: a infusão deve ser preparada com 1 litro de água fervendo sobre 25 g das folhas em um recipiente. Tampe e deixe descansar por dez minutos. Em seguida coe e consuma conforme orientação médica.
Consuma sempre antes das refeições e não adoce com açúcar. Caso achar necessário adoçar, o faça com pequenas quantidades de mel.
Uso religioso na Umbanda é especificamente para limpeza e descarregos, é da Vibração de Nanã e das Almas, Oxóssi e Oxalá.
Pode-se plantar uma muda nos terreiros que, além de perfumar, garante que muitas formas pensamentos e larvas astrais se afastem e não "perturbem" os trabalhos espirituais.
Uso religioso na Umbanda é especificamente para limpeza e descarregos, é da Vibração de Nanã e das Almas, Oxóssi e Oxalá.
Pode-se plantar uma muda nos terreiros que, além de perfumar, garante que muitas formas pensamentos e larvas astrais se afastem e não "perturbem" os trabalhos espirituais.
0 Comentários
Obrigado pela sua visita!